O Governo do Equador decretou esta quinta (30) estado de exceção em todo o território nacional por uma semana. Nessa situação as Forças Armadas assumem a segurança interna e externa do país. Essa decisão foi tomada após uma onda de protesto de policiais e de parte dos militares contra o governo, descontentes com a eliminação de benefícios trabalhistas.
Protestos
Centenas de manifestantes, policiais e militares saíram às ruas da capital Quito, e tomaram o controle do principal aeroporto internacional da cidade e invadiram o Congresso Nacional.
Na Opnião do presidente populista Rafael Correa, trata-se de uma "tentativa de golpe de Estado", arquitetado por alguns grupos das forças armadas e dentro da policia.
Para tristeza e decepção, o comandante do Exército do Equador, general Ernesto González, afirmou que apoia o presidente
populista Rafael Correa.
Disse o general:
"Nós vivemos em um Estado que é governado por leis, e nós nos subordinamos à autoridade mais alta, que é o presidente da República", afirmou González em entrevista à imprensa. "Nós tomaremos qualquer ação apropriada que o governo decidir", acrescentou o general.
Provavelmente esse general não terá os beneficios trabalhistas cortados. O mais provavel é que o governo está atendendo os interesses desse general e seu grupinho de militares que vestidos em suas fardas esquecem que fazem parte da população, e em breve terão de voltar pra casa e ser apenas um cidadão normal, como qualquer outro.